domingo, 18 de dezembro de 2011

Aids x Preconceito


Aids x Preconceito

Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Combate ao Preconceito e ao Estigma

Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988.

O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção deve se tornar um hábito diário de nossas vidas.

O que é Aids:

Uma deficiência no sistema imunológico associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
  

Transmissão: 

  • O vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
  • Relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
  • Compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
  • Da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento:

Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).

Dados:

Desde o início da década de 80 até dezembro de 2002, o Ministério da Saúde notificou 257 mil 780 casos de aids no Brasil. Desse total, 185 mil 061 foram verificados em homens e 72 mil 719 em mulheres. No ano de 2002, foram notificados 9.495 novos casos da epidemia e, desses, 6.031 foram verificados em homens e 3.464 em mulheres, mostrando que, atualmente, a epidemia cresce mais entre as mulheres.

Fique sabendo:

A aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

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