terça-feira, 20 de março de 2012

Novo remédio no tratamento contra a AIDS é aprovado nos EUA



A Pfizer disse também que segundo os testes realizados em pacientes durante 24 semanas, 45% dos que tomaram Maraviroc viram como o HIV ficava em níveis indetectáveis, enquanto os que tomaram placebo tiveram índice de 23%.

Todos os pacientes submetidos ao estudo tomaram um coquetel dos melhores remédios contra a doença, além de já terem tentado outros tratamentos antes.

A autorização que a FDA deu ao laboratório é para que a nova droga seja utilizada nos casos de pacientes que tomaram sem sucesso outros remédios e nos quais foi confirmado que a cepa do vírus está vinculada ao CCR5. Segundo a FDA, entre 50% e 60% dos pacientes que foram tratados com outros remédios contra a Aids estão nesse caso.

As embalagens do Selzentry terão uma tarja preta de advertência, que define o maior nível de toxicidade nos remédios com receita médica. A empresa ressaltou também no comunicado que esse novo medicamento "não cura a infecção por HIV nem previne o contágio pela Aids".

Entre os efeitos secundários, que também aparecerão marcados, está a possibilidade de o paciente sofrer ataque cardíaco. Os sintomas secundários mais freqüentes podem ser tosse, febre, infecções do sistema respiratório, coceira, dor abdominal e enjôo.

A farmacêutica, uma das maiores do mundo, diz no comunicado que espera pôr à venda o novo remédio a partir de meados de setembro nos EUA. A empresa afirmou que já está administrando as autorizações correspondentes em outros lugares do mundo para a comercialização, sob o nome de Selzentry.

A FDA informou que a segurança e a eficácia do novo medicamento ainda não foi estabelecida nos pacientes, adultos ou crianças, que nunca foram tratados com remédios contra o vírus da Aids, nem em mulheres grávidas.

Fonte: EFE

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